Al Azhar, uma das instituições do Islã sunita mais renomadas, ordenou nesta quarta-feira que "matem, crucifiquem e amputem mãos e pés dos terroristas do Estado Islâmico", depois da execução do piloto jordaniano queimado vivo pelo grupo jihadista.
O EI, que atua na Síria e no Iraque, divulgou na véspera um vídeo mostrando a execução do piloto de guerra jordaniano, capturado em dezembro passado e queimado vivo dentro de uma jaula.
O grande imã da Al Azhar, xeque Ahmed al Tayeb, "condenou com firmeza este ato terrorista covarde, que precisa do castigo previsto pelo Corão para estes agressores corruptos que combatem Alá e seu profeta: a morte, a crucificação e a amputação de mãos e pés", afirma o comunicado da Al Azhar publicado na noite de terça-feira.
O governo de Amã, que prometeu uma resposta terrível após o assassinato de seu piloto jordaniano, executou na manhã desta quarta-feira dois jihadista iraquianos condenados à morte, a mulher reclamada pelo EI e um dirigente da Al-Qaeda.
Sajida al-Rishawi, condenada à morte por sua participação em atentados em 2005 em Amã, e Ziad Karbuli, dirigente da Al-Qaeda, foram executados às 4H00 locais, anunciou o porta-voz do governo, Mohammad Momani.