Juíza diz que havia outro DNA na casa de promotor morto na Argentina

O promotor foi encontrado morto na noite de 18 de janeiro por sua mãe, que entrou no apartamento com a ajuda de um chaveiro
Da Folhapress
Publicado em 10/02/2015 às 14:55
O promotor foi encontrado morto na noite de 18 de janeiro por sua mãe, que entrou no apartamento com a ajuda de um chaveiro Foto: Foto: Marcelo Capece/AFP


Mais uma reviravolta no caso que apura a misteriosa morte do promotor argentino Alberto Nisman.

A juíza Fabiana Palmaghini, que analisa o caso, divulgou um comunicado nesta terça (10), informando que exames revelaram vestígios da presença de uma outra pessoa no apartamento do promotor, encontrado morto no banheiro de sua casa no mês passado.

A versão contradiz exame divulgado pela Promotoria nos dias que se seguiram à morte do promotor, que informava que não foram sido encontrados outros DNAs.

A juíza mandou a promotoria colher material para saber se o DNA encontrado coincide com o de Diego Lagomarsino, técnico de informática que admitiu ter emprestado a arma a Nisman no dia anterior à sua morte.

Segundo fontes ouvidas pelo "La Nación", outras pessoas que estiveram no apartamento de Nisman podem ser chamadas a fazer o exame.

O promotor foi encontrado morto na noite de 18 de janeiro por sua mãe, que entrou no apartamento com a ajuda de um chaveiro. Outro que esteve no local foi o secretário de Segurança do governo de Cristina Kirchner, Sergio Berni.

Nesta terça (10), a promotora Viviana Fein vai ouvir a mãe de Nisman. Além de ter sido uma das primeiras a encontrar o corpo do promotor, Sara Garfunkel poderá dar informações sobre o que Nisman guardava em um cofre no banco.

Na semana passada, a promotora mandou abrir o cofre, mas ele estava vazio. O banco registrou que a mãe de Nisman havia acessado o cofre no fim de janeiro.

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