Dmitry Peskov, o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (13) que a Rússia queria um cessar-fogo imediato com a Ucrânia, e que o prazo de domingo (15) de manhã foi acertado na Cúpula de Minsk (Bielorússia) por pressão dos líderes rebeldes. A Rússia "apoiou um cessar-fogo imediato", disse Dmitry Peskov.
Na cúpula, além de Putin, participaram também os líderes da Ucrânia (Petro Porochenko), da Alemanha (Angela Merkel), e da França (François Hollande).
Segundo Peskov, a data de 15 de fevereiro foi escolhida "de acordo com a vontade dos separatistas" devido à dificuldade de "conseguir efetivamente um cessar-fogo simultâneo".
Os rebeldes "expressaram ativamente as suas exigências que tivemos de ouvir", disse Peskov.
O porta-voz disse que Putin "se esforçou bastante para persuadir os rebeldes a assinar o documento".
Nessa quinta-feira (12), Putin disse que as negociações tinham se prolongado porque Kiev se recusou a falar com os rebeldes diretamente.