O grupo Estado Islâmico (EI) executou 20 adversários na província de Kirkuk, norte do Iraque, informaram as autoridades nesta segunda-feira.
O massacre destes homens, que desejavam unir-se às Unidades Populares de Mobilização - as forças paramilitares que lutam contra os jihadistas -, aconteceu na cidade de Hawija, informaram um oficial da inteligência e duas autoridades locais.
As execuções não puderam ser confirmadas de forma independente, mas uma série de fotos divulgadas na internet e compartilhadas nas redes sociais parecem indicar que ocorreram.
As imagens, que carregam o logotipo do EI, mostram os corpos de uma dezena de homens pendurados pelos pés de vários postes elétricos. Também se vê uma torre elétrica ou de comunicações.
A legenda das fotos indica que os homens eram membros das Unidades Populares de Mobilização, provavelmente xiitas.
Em junho, o EI lançou uma ofensiva que lhe permitiu conquistar amplas faixas de território ao norte e a oeste de Bagdá, incluindo na província de Kirkuk.
O exército iraquiano e suas milícias aliadas tentam reconquistar o norte do país com o apoio do Irã e da coalizão internacional liderada por Washington.
As Unidades Populares de Mobilização estão formadas principalmente por milícias xiitas, mas também acolhem voluntários, entre eles sunitas. Desempenharam um papel fundamental na luta contra o EI, apoiando as frágeis tropas governamentais.
Os milicianos xiitas também foram acusados de cometer atrocidades contra os sunitas das zonas que retomaram do EI.