Estado Islâmico reivindica atentado contra museu da Tunísia

O grupo jihadista, que atua na Síria, Iraque e Líbia, ameaçou a Tunísia com novos ataques
Da AFP
Publicado em 19/03/2015 às 14:40
O grupo jihadista, que atua na Síria, Iraque e Líbia, ameaçou a Tunísia com novos ataques Foto: Foto: FETHI BELAID / AFP


O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou o ataque contra o Museu Bardo em Túnis, que deixou 21 mortos na quarta-feira, de acordo com uma mensagem de áudio postada nesta quinta-feira em sites jihadistas.

O grupo jihadista, que atua na Síria, Iraque e Líbia, ameaçou a Tunísia com novos ataques.

Descrevendo o atentado contra o museu com um "ataque abençoado contra um dos lares infiéis na Tunísia muçulmana", a voz que lê o comunicado diz que a operação sangrenta foi realizada por "dois cavaleiros do califado, Abu Zakaria al-Tunsi e Abu Anas al-Tunsi. "

Eles estavam "armados com armas automáticas e bombas" e "conseguiram cercar um grupo de cidadãos de países cruzados, semeando o terror nos corações dos infiéis".

"O que vocês viram é apenas o começo. Vocês não vão desfrutar de segurança nem paz", continua a gravação.

O número oficial de mortos no ataque é de 20 estrangeiros e um tunisino, segundo o ministro da Saúde Saidi Aidi. Das vítimas, 13 foram identificadas, incluindo três japoneses e dois franceses.

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