A mobilização internacional para ajudar as vítimas do terremoto que já deixou mais de 1.000 mortos neste sábado no Nepal se organiza rapidamente, embora as agências humanitárias ainda não tenham conseguido calcular exatamente as necessidades no local.
Esse terremoto, de magnitude 7,8, foi o que mais deixou vítimas no Nepal desde 1934, provocando reações imediatas de apoio internacional.
Os Estados Unidos anunciaram o envio de uma equipe de resgate e o desbloqueio de uma primeira parcela de um milhão de dólares para ajudar as vítimas, anunciou a agência americana de ajuda USAID.
O Reino Unido prevê enviar na noite deste sábado uma equipe de especialistas em reação a catástrofes humanitárias. "A prioridade absoluta deve ser identificar as pessoas presas sob os escombros, dar abrigo e proteção àqueles que perderam suas casas", disse a secretária de Estado de Transportes, Justine Greening.
Israel anunciou que enviará uma delegação militar com "profissionais médicos, de salvamento, logística e de assistência à população". O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu acrescentou em um um comunicado que a delegação oferecerá "os meios necessários para que os israelenses no Nepal voltem à Israel".
A Comissão europeia informou o envio de especialistas e disse que está avaliando uma possível ajuda financeira.
O presidente russo Vladimir Putin expressou suas "condolências" ao presidente do Nepal, Ram Baran Yadav, assim como o presidente chinês Xi Jinping, que avisou que pretende "oferecer assistência".
A chanceler alemã Angela Merkel, que se disse "comovida pela magnitude da catástrofe e pelo grande número de vítimas", também enviou suas condolências ao primeiro-ministro do Nepal, Sushil Koirala, enquanto o ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, disse que "a Alemanha está disposta a fazer tudo o que puder para oferecer ajuda nesses momentos difíceis".
O presidente François Hollande declarou que a França está disposta a "responder às demandas de apoio e assistência" que o Nepal apresentar.