A Rússia convocou nesta sexta-feira (11) a coalizão internacional dirigida pelos Estados Unidos a cooperar com Damasco para coordenar melhor seus ataques contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI).
"Antes tarde do que nunca: convocamos mais uma vez os membros da coalizão a cooperar com o governo e o exército sírios", declarou o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, em uma coletiva de imprensa.
Para realizar seus bombardeios, a coalizão tem que "cooperar com as forças terrestres e a força terrestre mais eficaz e poderosa na luta contra o EI é o exército sírio", acrescentou.
A Rússia havia afirmado na quinta-feira que estava disposta a fornecer um maior apoio militar ao regime sírio, mas desmentiu que isso vá prejudicar os planos da coalizão internacional que luta contra o grupo jihadista EI.
O ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que o Kremlin quer evitar uma repetição do cenário líbio na Síria e que, portanto, dará uma maior assistência militar ao exército do presidente Bashar al-Assad se ele solicitar.
Lavrov negou, no entanto, que a Rússia esteja aumentando sua presença militar na Síria, depois que Washington acusou nesta semana Moscou de mobilizar veículos de transporte blindados e dezenas de soldados em Latakia.