Pelo menos 38 jihadistas do Estado Islâmico (EI) morreram na segunda-feira (21) em bombardeios aéreos do regime sírio contra posições do grupo na região central do país, informou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Foram bombardeios precisos contra posições do EI em Palmira, Al-Sukhna e Al-Qaryatain, na província central de Homs", declarou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do OSDH.
Há alguns dias, o exército sírio intensificou os ataques contra o grupo extremista, ao mesmo tempo que a Rússia, aliado de Damasco, reforça sua presença no país.
"Os ataques se multiplicam e os bombardeios são mais precisos, o exército sírio recebeu armas e aviões mais eficazes de Moscou", afirmou Abdel Rahman, cuja ONG conta com uma ampla rede de fontes civis, militares e médicas no país.
De acordo com fontes próximas ao governo sírio entrevistados pela AFP, a Rússia enviou conselheiros para treinar as tropas sírias no uso de novos sistemas, sobretudo um de defesa aérea de curto alcance e tanques.
Autoridades americanas afirmaram à AFP que a Rússia enviou 28 aviões de combate à Síria.
Moscou nega a intenção de reforçar sua presença na Síria, onde o conflito entre o regime e os insurgentes provocou mais de 240.000 mortes em quatro anos e meio.
Mas o Kremlin defende seu apoio a Damasco e deseja uma coalizão mais ampla contra o EI, que incluiria a Síria e o Iraque.