Organizador da caça ao leão Cecil é julgado por tráfico de animais

Desta vez, o caçador foi preso por seu envolvimento na exportação ilegal de 29 antílopes-negros
Da AFP
Publicado em 22/09/2015 às 15:55
Desta vez, o caçador foi preso por seu envolvimento na exportação ilegal de 29 antílopes-negros Foto: Foto: ZIMBABWE NATIONAL PARKS / AFP


O caçador profissional do Zimbábue que organizou o safári que matou o famoso leão Cecil compareceu nesta terça-feira (22) mais uma vez ante a justiça em um caso de tráfico de antílope, em Beitbridge, no sul do Zimbábue.

Theo Bronkhorst, 52 anos, foi preso na semana passada por seu envolvimento na exportação ilegal de 29 antílopes-negros, da espécie "Hippotragus niger", um antílope raro e ameaçado da África Austral.

Quarta-feira passada, as acusações contra ele haviam sido suspensas, mas novas acusações levaram à sua prisão na terça-feira, após a rejeição do seu pedido de fiança.

Acredita-se que ele ajudou três sul-africanos presos por tentar exportar os antílopes para o seu país, por um valor total de 340.000 euros.

Theo Bronkhorst, caçador profissional do Zimbabué, tornou-se famoso desde de ser acusado de organizar a caça ao leão Cecil perto do Parque Nacional de Hwange, por seu rico cliente americano Walter Palmer, que abateu o animal com um arco em 1º de julho.

O americano havia pago 55.000 dólares por uma licença de caça.

A morte de Cecil, que portava um colar GPS uma vez que era monitorado como parte de uma pesquisa científica, causou comoção em todo o mundo.

Bronkhorst, cujo julgamento pela morte de Cecil está agendado para 28 de setembro no tribunal de Hwange, está em liberdade provisória por este caso após pagar fiança de 1.000 dólares.

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