A polícia turca anunciou a detenção nesta terça-feira (27) de 30 supostos membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) em uma operação na cidade de Konya (centro da Turquia), considerada um reduto islamita, informou a agência de notícias Dogan.
A operação aconteceu em residências de vários distritos da cidade um dia depois de um tiroteio em Diyarbakir (sudeste do país) que terminou com dois policiais e sete supostos integrantes do EI mortos, no incidente mais grave em território turco desde que o país se uniu em 2014 à coalizão antijihadista.
A polícia intensificou as operações contra os jihadistas antes das eleições legislativas antecipadas do próximo domingo (1º) e depois do atentado de 10 de outubro, atribuído aos jihadistas, que deixou 102 mortos no centro de Ancara.
O EI é o principal suspeito do atentado em Ancara, o mais grave da história da Turquia. Quatro supostos membros do Estado Islâmico foram detidos e indiciados.
A oposição acusa o governo conservador islâmico de ser indulgente com os movimentos jihadistas na Síria que lutam contra o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, que não tem relações com a Turquia.