Autoridades confirmam casos não autóctones de zika no Canadá e no Peru

A doença está se disseminando rapidamente desde que foi detectada no ano passado no Brasil
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 30/01/2016 às 14:49
A doença está se disseminando rapidamente desde que foi detectada no ano passado no Brasil Foto: Foto: Reprodução/Internet


O zika vírus continua se propagando pelas Américas e novos casos foram confirmados nesta sexta-feira no Canadá e no Peru, segundo informaram autoridades locais. A doença está se disseminando rapidamente desde que foi detectada no ano passado no Brasil.

De acordo com as autoridades peruanas, o primeiro caso de zika vírus não autóctone no país foi identificado em um paciente que chegou de viagem da Venezuela e da Colômbia. No Canadá, o governo confirmou quatro casos da doença, todos importados.

O chefe do departamento de saúde pública canadense, Greogry Taylor, afirmou que todos os infectados estiveram em países com o registro da doença recentemente. Dois deles são da província da Columbia Britânica, um de Alberta e outro de Quebec. Dois deles já estariam curados.

No Equador, são 22 casos de zika confirmados e 67 suspeitos até o momento. Outros países do continente também já confirmaram a doença, como Nicarágua e Costa Rica. Nos Estados Unidos - onde também já foram registrados casos de zika, mas nenhum transmitido dentro do país - as autoridades afirmaram que estão se preparando para combater o avanço do vírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nos últimos dias que o Canadá e o Chile são os únicos países das Américas onde é improvável que o vírus se propague, devido ao clima frio desses lugares.

Guillan-Barré

Em outros países do continente as preocupações com a síndrome de Guillan-Barré (SGB) - uma doença rara que pode estar relacionada ao zika vírus - vêm aumentando. A Venezuela registrou até o momento 4.500 casos suspeitos de zika e 255 pessoas com SGB, enquanto a Colômbia já confirmou 16.500 casos da doença e 41 da síndrome

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