A caçada humana depois dos ataques de Bruxelas se concentra em um homem belga que as autoridades acreditam ser um fabricante de bombas para o Estado Islâmico. Ele viajou para a Síria para treinar e recrutar outros combatentes estrangeiros no ano passado.
Autoridades belgas disseram nesta quarta-feira que não sabem se Najim Laachraoui, de 24 anos, seria o terceiro responsável pelo ataque de ontem, que teria desaparecido depois de dois suicidas detonarem suas bombas no aeroporto e no metrô de Bruxelas. Essas explosões foram as primeiras de dois atentados que mataram pelo menos 31 pessoas.
Autoridades ocidentais suspeitam, no entanto, que Laachraoui estava por trás apenas dos atentados em Paris, no ano passado, e em Bruxelas, ontem.
Promotores belgas identificaram um dos terroristas aeroporto como Ibrahim El Bakraoui, de 29 anos, e o homem-bomba do metrô como seu irmão, Khalid El Bakraoui, de 27 anos. O outro homem-bomba no aeroporto não foi identificado e investigados ainda não conseguem afirmar se ele é Laachraoui.
Os promotores disseram que o Laachraoui, nascido em Schaerbeek, na região metropolitana de Bruxelas era procurado pelas autoridades belgas por conexão com os ataques de Paris. Seu DNA foi encontrado em coletes utilizados por suicidas nesses atentados e no apartamento onde o material explosivo foi montado
Seu suposto papel na construção das bombas Paris sugere que ele também pode ter feito as bombas utilizadas na terça-feira em Bruxelas, de acordo com autoridades dos EUA.