O governo de Seul anunciou nesta segunda-feira que um coronel e um diplomata norte-coreanos desertaram e entraram na Coreia do Sul no ano passado.
O coronel coordenava operações de espionagem contra a Coreia do Sul antes de chegar a Seul, informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Fontes dos ministérios da Unificação e da Defesa confirmaram a informação, mas se negaram a revelar detalhes, como o nome do coronel.
"É o oficial militar de maior patente que já desertou para o Sul", disse uma fonte do governo sul-coreano citada pela Yonhap.
O ministério da Unificação confirmou as informações do jornal Dong-A Ilbo de que um diplomata norte-coreano destacado em um país africano entrou na Coreia do Sul em maio do ano passado com três familiares.
As informações foram divulgadas três dias depois do anúncio, também em Seul, da deserção de 13 funcionários de um restaurante estatal norte-coreano no exterior.
Os desertores, 12 mulheres e um homem, chegaram a Coreia do Sul na quinta-feira. De acordo com imprensa, eles trabalhavam em um restaurante na cidade chinesa de Ningbo, antes de viajar até a Coreia do Sul passando por um terceiro país da região.