Hillary critica apoio de Arábia Saudita, Catar e Kuwait a extremistas

Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos também voltou a reafirmar sua proposta de endurecimento da legislação para venda de armas no país
AFP
Publicado em 13/06/2016 às 18:02
Candidata democrata à presidência dos Estados Unidos também voltou a reafirmar sua proposta de endurecimento da legislação para venda de armas no país Foto: ANGELO MERENDINO / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP


A candidata democrata à Casa Branca, Hillary Clinton, denunciou nesta segunda-feira o papel de Arábia Saudita, Catar e Kuwait no financiamento mundial da ideologia extremista, um dia após o massacre em Orlando.

"Já chegou a hora de sauditas, catarianos, kuwaitianos e outros impedirem que seus cidadãos financiem organizações extremistas", disse Clinton em um discurso em Cleveland. 

"Têm que parar de apoiar escolas e mesquitas radicais que levam muitos jovens para o caminho do extremismo".

O autor do massacre em Orlando, Omar Mateen, era um americano de origem afegã que manifestou sua lealdade ao grupo Estado Islâmico antes de atacar um boate gay em Orlando e matar 49 pessoas.

O fato afetou a campanha presidencial, o que fez Hillary Clinton dedicar um anúncio para explicar seu plano de combate à ameaça jihadista, tanto no exterior como nos Estados Unidos. 

"O terrorista de Orlando está morto, mas o vírus que envenenou sua mente segue muito vivo", diz Clinton em um anúncio na TV sem música ou propaganda eleitoral, tendo apenas bandeiras americanas ao fundo. 

A candidata reafirmou sua proposta para um endurecimento da legislação sobre a venda de armas, para evitar que pessoas como Mateen, que foi durante algum tempo investigado pelo FBI, possa comprar livremente armas de fogo. 

"Se você é considerado muito perigoso para subir em um avião, também deve ser perigoso para comprar armas nos Estados Unidos", concluiu. 

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