O governo do presidente da Argentina, Mauricio Macri, desagrada a cerca de 43% da população local, revelou uma pesquisa divulgada esta semana. O resultado representa um aumento no índice de desaprovação de 18% desde que ele assumiu o poder, há pouco mais de seis meses.
Segundo pesquisa de opinião realizada a pedido do jornal La Nacion, somente 19% dos argentinos consideram boa a situação do país, sendo que para 39% o atual panorama é regular.
Em dezembro de 2015, seu discurso de otimismo e de que corrigiria todos os erros cometidos pelos anos de kirchnerismo no poder contagiaram a população.
Meses mais tarde, o país ainda sofre com os efeitos da crise financeira, aumento nos índices de inflação, assim como de impostos – batizados tarifaços – e uma onda de desemprego.
Desta forma, neste mesmo período, sua aprovação caiu cerca de 15 pontos, ainda que permaneça alta (56%). Os argentinos não parecem perder o otimismo, no entanto, e seis em cada dez pessoas acreditam que a situação do país estará melhor no período de um ano.
O diretor da Poliarquia, consultoria responsável pela pesquisa, Alejandro Catterberg, explica que "a sociedade avalia de forma crítica e com grande preocupação a atual conjuntura, mas, ao mesmo tempo, mantém expectativas elevadas em relação ao futuro".
A sondagem foi realizada entre os dias 2 e 15 de junho por telefone com mais de mil pessoas.