A Assembleia Geral da ONU analisará nesta quinta-feira (20) a situação em Aleppo, após o Conselho de Segurança fracassar na adoção de uma resolução para acabar com os bombardeios russos e sírios contra a cidade do norte da Síria.
O secretário-geral, Ban Ki-moon, e o enviado especial da ONU, Staffan de Mistura, abrirão esta sessão especial da Assembleia, convocada por iniciativa do Canadá e de outros 69 países.
Os 70 países firmaram uma carta dirigida a Ban solicitando que a Assembleia Geral trate da questão da crise humanitária na Síria.
A carta não foi assinada por Rússia e China, membros permanentes do Conselho de Segurança, e por Angola, Senegal, Japão e Venezuela, que integram o órgão de forma temporária.
Para o embaixador canadense, Marc-André Blanchard, esta reunião permitirá aos Estados da ONU se informar sobre a crise, mas não conduzirá a uma ação imediata.
"É hora de garantir ao mundo que estamos fazendo todo o possível para obter um cessar-fogo e proporcionar a ajuda humanitária necessária de maneira urgente", disse Blanchard à AFP.
"Trata-se de aumentar a pressão sobre o regime (sírio) e seus aliados para que cessem os bombardeios contra Aleppo", disse o embaixador britânico, Matthew Rycroft, acrescentando que será uma reunião informal e "uma primeira etapa".