As reservas internacionais da China caíram pelo sexto mês consecutivo em dezembro, mas em ritmo mais lento, segundo dados publicados hoje pelo PBoC, como é conhecido o banco central chinês.
No mês passado, as reservas caíram US$ 41,08 bilhões, para US$ 3,011 trilhões. Em novembro, as reservas haviam sofrido queda superior, de US$ 69,06 bilhões. Analistas consultados pelo Wall Street Journal previam uma redução de US$ 40 bilhões em dezembro.
Após a sexta queda mensal consecutiva, as reservas da China atingiram em dezembro o menor nível desde março de 2011, quando somavam US$ 3,045 trilhões, de acordo com o PBoC.
Segundo economistas, a decisão do Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) de elevar as taxas de juros em dezembro, com sinalização de um ritmo mais rápido de aumentos em 2017, contribuiu para a queda das reservas internacionais na China.
O recuo das reservas chinesas vem em um momento de esforços de Pequim para ampliar os controle sobre fluxos de capital e estabilizar a cotação do yuan.