Síria: acordo pretende criar mecanismo de vigilância do cessar-fogo

Anúncio foi feito pelos representantes da Rússia, Turquia e Irã, organizadores do diálogo de paz de Astana, que buscam encerrar o conflito na Síria
AFP
Publicado em 24/01/2017 às 11:08
Anúncio foi feito pelos representantes da Rússia, Turquia e Irã, organizadores do diálogo de paz de Astana, que buscam encerrar o conflito na Síria Foto: Kirill KUDRYAVTSEV / AFP


Os patrocinadores dos diálogos de paz de Astana, Rússia, Turquia e Irã, concordaram nesta terça-feira com a criação de um mecanismo de aplicação e vigilância do cessar-fogo na Síria, depois de dois dias de negociações entre os rebeldes e emissários de Bashar Al Assad.

"Foi tomada a decisão de estabelecer um mecanismo para vigiar e garantir a completa aplicação do cessar-fogo e para evitar qualquer provocação", declarou o ministro cazaque das Relações Exteriores, Kairat Abdrajmanov, lendo a declaração dos participantes do encontro.

Mecanismo era desejo da ONU e de rebeldes

O mecanismo responde aos desejos do enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, e é apoiado pelos rebeldes, que esperam um congelamento das operações militres, principalmente em Wadi Barada, uma zona-chave para o abastecimento de água de Damasco, onde os combates prosseguiam na madrugada de segunda.

Os três países afirmaram estar a favor da participação dos rebeldes sírios nos próximos diálogos de paz, que devem acontecer em Genebra 8 de fevereiro, patrocinados pela ONU.

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