O presidente Donald Trump deve se pronunciar, nesta quinta-feira (1º), sobre a possível transferência para Jerusalém da embaixada americana em Israel.
Qualquer decisão de transferir a sede da missão diplomática de Tel Aviv para Jerusalém - cidade reivindicada como capital por palestinos e por israelenses - será muito polêmica.
O governo Trump já enviou sinais contraditórios sobre o tema, aumentando a tensão em uma região já conflituosa.
Em 1995, o Congresso dos EUA aprovou uma lei que transformou em política de Estado o translado da embaixada para Jerusalém. Simbolicamente, isso significa apoiar a histórica reivindicação feita por Israel de que se trata de sua capital.
A lei contém uma cláusula que, desde então, autoriza cada presidente a renovar semestralmente o adiamento dessa mudança de endereço. Funcionários americanos disseram à AFP que a expectativa é que, amanhã, Trump renove o adiamento dessa transferência.
Durante a campanha eleitoral, o magnata republicano manifestou seu apoio ao traslado da embaixada. Na semana passada, porém, em visita a Jerusalém - sua primeira viagem internacional como presidente -, Trump não tocou no assunto.