O governo de Israel disse nessa quinta-feira (1º) estar "desapontado" com a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de adiar a transferência da sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém. Em uma declaração oficial, o gabinete do primeiro ministro israelense disse que a decisão de Trump “quebra sua promessa de campanha e afasta a paz”. A informação é da agência Xinhua.
De acordo com a declaração, manter a embaixada fora de Jerusalém, a cidade que Israel reivindica como sua capital, "contribui para o ressurgimento da ilusão palestina de que o povo judeu e seu Estado não têm conexão com Jerusalém".
"A embaixada americana, como todas as outras embaixadas, deveria estar em Jerusalém", cidade que é a "capital eterna" de Israel, disse o comunicado.
O Exército israelense ocupou Jerusalém Oriental na guerra do Oriente Médio em 1967, juntamente com o resto da Cisjordânia e da Faixa de Gaza. Mais tarde, anexou Jerusalém Oriental e declarou a cidade como parte de sua "capital eterna e indivisível", um movimento que nunca foi reconhecido pela comunidade internacional.