Quase 20 mil civis permanecem regidos nas últimas áreas controladas pelo grupo Estado Islâmico (EI) na cidade de Mossul, que as forças iraquianas tentam recuperar, anunciou a ONU.
"Nossa estimativa no momento é a de que podemos ter 15.000 civis, inclusive 20.000, nos últimos redutos da cidade antiga, onde os jihadistas estão entrincheirados", disse à AFP a coordenadora humanitária da ONU no Iraque, Lise Grande.
Mais de oito meses após o início da ofensiva para retomar Mossul do EI, os extremistas controlam apenas uma pequena parte da segunda maior cidade do país.
Mas os combates com o grupo extremista neste último reduto, no oeste da cidade, são violentos e os civis bloqueados na área "correm muito perigo", advertiu Lise Grande.
"As condições em que vivem as pessoas bloqueadas nos pequenos focos (jihadistas) são terríveis", com escassez de comida, completou.
Os civis se encontram presos entre "entre bombardeios, fogo cruzado. Os combatentes (do EI) atiram contra os civis se eles tentam fugir", disse Grande.