O presidente americano, Donald Trump, partiu de Manila nesta terça-feira (14), após uma viagem de 12 dias pela Ásia, a primeira na região desde que tomou posse e que foi - em suas palavras - "muito bem-sucedida".
O avião presidencial Air Force One decolou do aeroporto internacional Ninoy Aquino no meio da tarde, ao fim de um périplo por Japão, Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.
"Fiz muitos amigos, no mais alto nível", declarou à imprensa antes de partir.
"Trabalhamos duro, e acho que os frutos do nosso trabalho serão incríveis", acrescentou.
A viagem, durante a qual Trump foi recebido com grande pompa, foi em grande parte dedicada à crise nuclear com a Coreia do Norte.
Em cada etapa, o presidente ressaltou sua vontade de reequilibrar a balança comercial com essa região e defendeu - sem obter grandes avanços - um melhor acesso das empresas americanas aos mercados asiáticos.
Trump protagonizou nesta terça uma brevíssima aparição na cúpula da Ásia Oriental, mas foi embora antes da tradicional foto de família e da cerimônia de abertura.
Referindo-se a sua reunião, ontem, com o presidente filipino, Rodrigo Duterte, comemorou ter marcado uma ruptura em comparação a seu antecessor, o democrata Barack Obama, o qual - segundo Trump - tinha "muitos problemas" com Manila.
"É muito importante que tenhamos boas relações com as Filipinas, e esse é o caso", afirmou.
A sangrenta "guerra contra ad drogad" travada pelo presidente filipino, sobre a qual Trump nada falou, custou a Manila duras críticas por parte da comunidade internacional.
Há um ano, em uma cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), no Laos, Obama cancelou seu encontro com Duterte depois ter sido chamado de "filha da puta".