Um líder da Ku Klux Klan condenado pelos assassinatos de três defensores dos direitos civis, em um caso que ficou conhecido pelo filme "Mississippi em Chamas", morreu na prisão, informaram autoridades nesta sexta-feira.
Edgar Ray Killen cumpria uma pena de prisão de 60 anos por liderar os assassinatos, em 1964, de três homens que estavam no estado do sul dos EUA participando de uma campanha para registrar eleitores negros.
O caso inflamou a opinião pública contra a segregação e ajudou a levar à aprovação da Lei de Direitos Civis. Ele também inspirou o filme de 1988 ganhador do Oscar: "Mississippi em Chamas".
Funcionários disseram que Killen, de 92 anos, morreu na última quinta-feira.
"A causa e o modo da morte estão pendentes de uma autópsia", declarou o Departamento Correcional do Mississippi em um comunicado.
Killen foi acusado de orquestrar os assassinatos dos três defensores dos direitos civis e políticos - dois homens brancos e um negro: James Chaney, Andrew Goodman e Michael Schwerner.