Ataques com artefatos incendiários contra templos católicos e três helicópteros de empresas florestais, além de uma emboscada a policiais, foram registrados em Araucanía, sul do Chile, horas antes da visita do papa Francisco a esta região, informou a polícia.
Os ataques ocorreram durante a madrugada em zonas rurais de Araucanía e foram realizados por desconhecidos "que querem causar desordens ou alguma alteração da ordem pública" durante a visita que o Papa realiza à cidade de Temuco (800 km ao sul de Santiago), informou Bruno Villalobos, diretor da Polícia do Chile.
Parece ter-se propagado para La Araucanía a hostilidade contra a presença do papa por parte de grupos minoritários registrada em Santiago. Na madrugada passada, duas pequenas igrejas católicas foram atacadas em meio a um crescente clima de tensão pelas reivindicações de indígenas mapuches.
Em ataques simultâneos, as pequenas capelas situadas na periferia de Temuco ficaram completamente destruídas. Essas investidas se somam às sofridas por outras seis igrejas na capital com mensagens contrárias à visita do papa.
Parece ter-se propagado para La Araucanía a hostilidade contra a presença do papa por parte de grupos minoritários registrada em Santiago. Na madrugada passada, duas pequenas igrejas católicas foram atacadas em meio a um crescente clima de tensão pelas reivindicações de indígenas mapuches.
Os ataques incendiários são frequentes na região de La Araucanía. Nos últimos anos, foram mais de 100 atentados contra maquinário florestal e templos religiosos.
Francisco escolheu a cidade de Temuco (800 quilômetros ao sul de Santiago) para fazer contato direto com indígenas mapuches, a etnia mais importante do Chile, que denuncia discriminação e abusos e reivindica a restituição de territórios ancestrais hoje em mãos privadas.