O Tribunal Supremo da Venezuela determinou a proibição da saída do país do líder oposicionista Juan Guaidó. Presidente da Assembleia Nacional, Guaidó se autonomeou neste mês presidente interino, em desafio ao governo do presidente Nicolás Maduro.
A decisão judicial foi tomada horas após o procurador-geral do país, Tarek William Saab, pediu a ação do Tribunal Supremo para restringir os movimentos de Guaidó e congelar seus ativos.
Saab disse que foi lançada uma investigação criminal sobre as atividades de Guaidó contra o governo, sem anunciar nenhuma acusação específica contra ele. Tanto Saab quanto o Tribunal Supremo são alinhados com Maduro.
O anúncio de Guaidó de que seria presidente interino, realizado na semana passada, gerou um quadro de incerteza no país. Mais de 20 países, entre eles Estados Unidos e Brasil, reconheceram o presidente interino, enquanto China, Rússia e Turquia continuam a apoiar Maduro.