O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos impôs sanção contra seis integrantes do governo "ilegítimo" do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acusando-os de estarem ligados à obstrução das entregas de ajuda humanitária na fronteira da Venezuela em 23 de fevereiro. Segundo o governo do presidente Donald Trump, a atuação do regime de Maduro exacerba uma crise humanitária que deixa milhões com fome e sem acesso a cuidados de saúde.
A autoridades atingidas pelas sanções são o major-general Richard Jesús López, comandante da Guarda Nacional Bolivariana; Jesus Maria Mantilla Oliveros (Mantilla), também major-general e Comandante da Região de Guayana; Alberto Mirtiliano Bermúdez Valderrey, general de divisão no Estado de Bolívar, que faz fronteira com o Brasil; José Leonardo Noroño Torres, comandante de divisão do Estado de Táchira; José Miguel Domínguez Ramírez, comissário-chefe das Forças Armadas em Táchira; e Cristhiam Abelardo Morales Zambrano, coronel. Todas as propriedades e interesses desses indivíduos ou de entidades deles, direta ou indiretamente, em que tenham 50% ou mais de participação e estejam nos EUA serão bloqueadas, com a sanção.
Os EUA ressaltam ainda que as sanções não são permanentes e podem ser revertidas caso os alvos tomem medidas para restaurar a ordem democrática e se colocarem contra os abusos do "ex-regime de Maduro".
O governo americano não reconhece mais Maduro e afirma que o líder oposicionista Juan Guaidó é o presidente interino do país, neste momento.