Em entrevista, Bolsonaro afirma que está preparado para o 2º turno

Bolsonaro lançou críticas ao PT, corrupção no Brasil e ao Estatuto do Desarmamento
Da editoria de Política
Publicado em 04/10/2018 às 22:37
Bolsonaro lançou críticas ao PT, corrupção no Brasil e ao Estatuto do Desarmamento Foto: Foto: Reprodução/Youtube


Nesta quinta-feira (04), em entrevista concedida a Record no mesmo horário que foi transmitido o debate de presidenciáveis da TV Globo, o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou que está preparado para enfrentar "o candidato do PT" (Partido dos Trabalhadores) em possível segundo turno. "Não fugiremos do candidato do PT, será o Brasil contra ele, o Brasil que respeita as religiões, o Brasil que quer jogar pesado, o Brasil preocupado com as mulheres e que se preocupam com as condições físicas delas, o Brasil que quer menos impostos", afirmou.

Questionado sobre as acusações de homofobia, racismo e machismo, Bolsonaro afirmou que esses rótulos são inverídicos e usados por seus adversários porque não podem acusá-lo de atos de corrupção. Quando comentou sobre o movimento #EleNão, realizado no último sábado (28) em todo o País, o postulante disse que as pessoas que estavam presentes eram os artistas que 'mamavam na lei Rouanet'. "Você tem que ver quem estavam no 'ele não'. Artistas que estavam mamando na Lei Rouanet, a lei é importante para o artista raiz, sertanejo, que traz a cultura brasileira", criticou.

"O outro lado que é a maioria que ver quem está me atacando. Será que é mesmo que eu sou contra as mulheres, negros, gays. É que eles não podem me chamar de corrupto, eu quero é unir o Brasil. Foi o PT que desuniu o País", acrescentou. 

CRÍTICAS

Sendo interrompido duas vezes durante a entrevista por causa dos seus cuidados médicos, Bolsonaro ainda aproveitou para afirmar que não cortaria o bolsa família e nem o 13º salário. "Aproveitar uma palavra errada dele (General Mourão) para dizer que o programa não vai acabar. O PT usa pequenos detalhes para dizer que são eles que são preocupados com os trabalhadores e os demais não", disse. 

Mais uma vez, o presidenciável se retratou sobre o Estatuto do Desarmamento, que segundo ele, aumenta os crimes cometidos no Brasil. "O Estatuto do Desarmamento é só aumentou a violência, deu certeza ao bandido que ao invadir uma residencia ele não vai encontrar resistência. Vamos mudar o nosso Código Penal para dar essa retaguarda jurídicas as pessoas e aos policiais, por exemplo", explicou. 

Já sobre o tema de corrupção, Bolsonaro saiu em defesa de Antônio Palocci e o parabenizou após delação. "Parabéns ao Palocci e quem não erra como ser humano. Não há como desvincular a corrupção com o PT. O PT traiu os trabalhadores, é um partido que tinha um projeto de poder. Nós pensamos e agimos diferente do PT", afirmou.

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