Conselho da Petrobras aprova auditoria sobre Pasadena e sugere punições

Relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Renest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro serão apresentados ao conselho da estatal
Da Agência Brasil
Publicado em 27/11/2014 às 12:21
Relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Renest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro serão apresentados ao conselho da estatal Foto: Foto: Reprodução/Internet


O relatório da auditoria interna sobre irregularidades na Refinaria de Pasadena, comprada pela Petrobras nos Estados Unidos, foi analisado e aprovado pelo conselho da estatal. Dele, constam sugestões de punição a pessoas suspeitas de envolvimento, conforme adiantou nesta quinta-feira (27) Sérgio Quintella, membro do conselho.

Quintella não revelou mais informações sobre as propostas de punição, como nomes de suspeitos ou quantidade de punidos. "É uma lista. Se é grande ou não, não vou dizer".

Segundo ele, os relatórios das auditorias sobre irregularidades na Refinaria de Abreu e Lima (Renest) e no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) serão apresentados ao conselho da estatal no próximo dia 12. "Além da Renest e do Comperj, outros relatórios serão apresentados. Entretanto, estes são os que mais chamam atenção, assinalou o conselheiro.

Sérgio Quintella elogiou a criação de uma direção de governança na empresa, ressaltando que a proposta foi aprovada por unanimidade pelo conselho. Acrescentou que o ocupante do cargo será contratado no mercado e que a estatal regulamentará as atribuições da diretoria em 90 dias. "A Petrobras tem um sistema de governança muito sofisticado. O que a diretoria fará, espero eu, é acompanhar a governança. É uma empresa grande, com um número enorme de funcionários", observou.

Para Quintella, a medida é importante e sinaliza ao mercado a intenção de aprimorar a fiscalização. "Acho que é uma necessidade e já poderia ter sido feita há mais tempo. Infelizmente, está sendo feita agora. Acho que será benéfica, pois passa ao mercado a intenção clara da companhia em aprimorar procedimentos, conceitos, formas de fiscalização. É positivo", disse o conselheiro em evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde participou do lançamento do Caderno de Energia da FGV, instituição da qual é vice-presidente.

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