Deputados federais do PT fazem ato em defesa do ex-presidente Lula

Participaram do ato 21 parlamentares, que haviam se programado, anteriormente, para acompanhar o depoimento de Lula no Fórum Criminal da Barra Funda
Da ABr
Publicado em 17/02/2016 às 12:16
Participaram do ato 21 parlamentares, que haviam se programado, anteriormente, para acompanhar o depoimento de Lula no Fórum Criminal da Barra Funda Foto: Foto: Instituto Lula/divulgação


Deputados federais do Partido dos Trabalhadores participaram de um ato, na manhã desta quarta-feira (17), no Instituto Lula, na capital paulista, em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Participaram do ato 21 parlamentares, que haviam se programado, anteriormente, para acompanhar o depoimento de Lula no Fórum Criminal da Barra Funda, que foi cancelado.

Os deputados se reuniram com Lula e dona Marisa Letícia até por volta das 11h. Após o encontro, parte dos deputados retornou para Brasília e outros seguiram para o Fórum da Barra Funda, onde manifestantes pró e contra Lula se concentram desde o início da manhã. A Avenida Doutor Abrahão Ribeiro, em frente ao fórum está com as quatro pistas interditadas pelos manifestantes.

O depoimento do ex-presidente foi suspenso por liminar do Conselho Nacional do Ministério Público. Lula e Marisa seriam ouvidos sobre o apartamento triplex, no Condomínio Solaris, no Guarujá. A suspeita do Ministério Público Federal é de que houve tentativa de ocultar a identidade do dono do triplex, que seria do ex-presidente, o que pode caracterizar crime de lavagem de dinheiro.

A suspensão dos depoimentos, que estavam marcados para hoje de manhã, o de Lula, e à tarde, o de dona Marisa, atende a uma representação do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), que acusa o promotor Cássio Cesarino de ter feito um prejulgamento de sua decisão, ao dar entrevista a uma revista de circulação nacional antes de ouvir os depoimentos.

Paulo Teixeira argumentou que o promotor extrapolou suas prerrogativas funcionais e que o caso não poderia ter sido distribuído à 2ª Promotoria Criminal, da qual Cesarino faz parte, e sim à 1ª Promotoria Criminal. Para o deputado, a notificação para que os dois fossem ouvidos “poderia ocasionar consequências de difícil ou impossível reparação”.

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