Ministra do STF mantém decisão que retarda processo contra Cunha na Câmara

Com a decisão da ministra, o despacho de Maranhão fica mantido até que o caso seja analisado pela 1ª Turma do Supremo
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 23/02/2016 às 17:50
Com a decisão da ministra, o despacho de Maranhão fica mantido até que o caso seja analisado pela 1ª Turma do Supremo Foto: Foto: Wilson Dias/Agência Brasil


A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (23) liminar (decisão provisória) num mandado de segurança que pedia a anulação de uma decisão do vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, que retarda o andamento do processo de cassação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Com a decisão da ministra, o despacho de Maranhão fica mantido até que o caso seja analisado pela 1ª Turma do Supremo. No fim do ano passado, o vice-presidente da Casa decidiu anular a aprovação do Conselho de Ética pela continuidade do processo contra Cunha. 

Maranhão acolheu um recurso do deputado Carlos Marun (PMDB-MS) que questionava decisão do plenário do Conselho de Ética que negou a parlamentares aliados de Cunha pedido de vista dos autos da investigação.

O mandado de segurança foi impetrado no Supremo pelo presidente do Conselho de Ética da Casa, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA). De acordo com os advogados que representam o deputado, a manobra de Maranhão "demonstra uma clara tentativa da Presidência desta Casa de embaraçar os trabalhos deste Conselho, em prejuízo à probidade do processo e sua razoável duração e em evidente ofensa ao regular funcionamento deste órgão".

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