Mídia alternativa deve sofrer restrição comercial sob gestão Temer

Em 2014, ano de eleições gerais, a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil gastaram um total de quase R$ 10 milhões com mídias alternativas de conteúdo favorável ao governo Dilma
Estadão Conteúdo
Publicado em 04/05/2016 às 9:18
Em 2014, ano de eleições gerais, a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil gastaram um total de quase R$ 10 milhões com mídias alternativas de conteúdo favorável ao governo Dilma Foto: Foto: ASCOM/VPR


Pessoas próximas do vice-presidente Michel Temer afirmam que haverá restrições de acordos comerciais com sites de opinião, ou os chamados blogs progressistas, em caso de um eventual governo do peemedebista. Os aliados do vice alegam que a prioridade serão os veículos que produzem conteúdo. 

Em 2014, ano de eleições gerais, a Petrobras, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil gastaram um total de quase R$ 10 milhões com mídias alternativas de conteúdo favorável ao governo Dilma. A Presidência da República usa como justificativas para financiar tais espaços "critérios técnicos de mercado", sem detalhá-los. Naquele ano, blogs com menos de 300 mil visitantes no mês de dezembro receberam verba do governo. O mercado digital classifica de modesto o acesso de, por exemplo, 1 milhão de visitantes únicos por mês. Os três principais sites de notícia do País registraram naquele mês de 2014 uma média de 35 milhões de visitantes únicos.

 

 

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