A presidente afastada Dilma Rousseff usou as redes sociais para comentar a vitória da seleção masculina de vôlei, que deu o tricampeonato ao Brasil, e lembrou do Plano Brasil Medalhas 2016 lançado em 2012 pelo governo petista, que financiou diversas modalidades com o objetivo de melhorar a posição do País no quadro de medalhas já que os Jogos aconteceriam no Rio de Janeiro. "Parabéns a todos os atletas, treinadores, equipes técnicas, familiares e torcedores. Fico feliz por ter participado, desde o início, da construção dessa festa, contribuindo para que o País e nossos atletas estivessem preparados", escreveu a petista no Twitter. "A rede de centros de treinamento de várias modalidades, espalhados por todo o País, com certeza auxiliará na formação de novas gerações campeãs."
Apesar de não ter conseguido ficar entre os 10 primeiros no quadro de medalhas - com o ouro no vôlei o Brasil subiu para a 13ª posição -, como era objetivo do programa, Dilma destacou que os atletas nacionais se superaram e o Brasil bateu o recorde de medalhas em Jogos Olímpicos. "O número de medalhas de #ouro do #TimeBrasil nestes Jogos também é o maior já conquistado em Olimpíadas: são 7. Subir da 22ª posição, em Londres, para a 13ª, em casa, é motivo de muito orgulho para o Brasil", afirmou. "O apoio do #BrasilMedalhas foi fundamental p/ nossos atletas, assim como do Programa Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas", completou a presidente afastada.
Dilma disse ainda que os Jogos no Rio 2016 chegam ao fim com mais uma bela vitória. "Parabéns ao time tricampeão, que arrasou no #Voleibol ganhando por 3x0."
Encerramento. O presidente em exercício Michel Temer, que não vai participar da cerimônia de encerramento dos jogos olímpicos no Rio, que acontece hoje à noite, também fez uma postagem no Twitter sobre a vitória da seleção masculina de vôlei. "Que bela trajetória da seleção masculina de #voleibol na #Rio2016. Parabéns pelo terceiro #ouro em @JogosOlimpicos", escreveu. Temer também desistiu da ideia de ir ao Rio hoje para tentar um encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, que está na cidade por conta da festa de encerramento, já que Tóquio será a próxima cidade a sediar a Olimpíada.
Temer chegou a pedir ao Ministério das Relações Exteriores que fizesse chegar ao primeiro-ministro a sua intenção e pediu que fosse verificada a possibilidade de ele se deslocar para Brasília, para este encontro. Temer estava, inclusive, disposto a ir até o Rio para a reunião, por considerar que o Brasil é "devedor diplomático" do Japão, já que a presidente afastada cancelou duas visitas ao país. A assessoria do presidente informou, entretanto, que devido a agenda rápida de apenas 12 horas do primeiro-ministro japonês no País o encontro não foi possível.