Garotinho deixa presídio e vai para hospital particular no Rio

Ele foi preso na quarta-feira (16) pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de compra de votos
ABr
Publicado em 19/11/2016 às 10:48
Ele foi preso na quarta-feira (16) pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de compra de votos Foto: Foto: Vladimir Platonow/Agência Brasil


O ex-governador Anthony Garotinho foi transferido nesta madrugada (19) do Hospital Penitenciário,do Complexo de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, para o Hospital Quinta D'or, na zona norte. Ontem, a ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio derrubou a decisão do juiz eleitoral Glaucenir Silva de Oliveira e concedeu prisão domiciliar a Garotinho. Ele foi preso na quarta-feira (16) pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de compra de votos.

O TSE determinou ainda que, depois dos exames de coração, o ex-governador fique em prisão domiciliar até que seja votado em plenário seu pedido de liberdade. Garotinho foi levado ao hospital em uma ambulância por volta de 0h10. O veículo foi escoltado por dois carros da PF. Ele será submetido a um cateterismo devido a dores no peito que sentiu após ser preso pela PF, na quarta-feira (16).

De acordo com a PF, a prisão faz parte de investigações relativas ao uso do programa Cheque Cidadão, benefício de R$ 100 concedido pela prefeitura de Campos dos Goytacazes para compra de produtos alimentícios pela população. Garotinho é secretário de Governo da cidade. A mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita.

Defesa de Garotinho

A defesa de Garotinho sustenta que a “prisão é arbitrária, ilegal e baseada em fatos que não ocorreram”. O advogado Fernando Augusto Fernandes, responsável pela defesa de Garotinho, disse que o decreto de prisão ocorrido em razão de decisão da 100ª Vara Eleitoral de Campos vem na sequência de uma série de prisões ilegais decretadas por juízo e suspensas por decisões liminares do TSE.

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