STF vai investigar 8 ministros, 24 senadores e 42 deputados citados em delações

Processos contra os investigados devem seguir para a PGR e para a PF, para que primeiras diligências contra os citados sejam cumpridas
ABr
Publicado em 11/04/2017 às 22:43
Processos contra os investigados devem seguir para a PGR e para a PF, para que primeiras diligências contra os citados sejam cumpridas Foto: ABr


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin autorizou abertura de investigação contra oito ministros do governo federal, três governadores, 24 senadores e 42 deputados federais. Todos foram citados nos depoimentos de delação premiada de ex-diretores da empreiteira Odebrecht, no âmbito da Operação Lava Jato. O ministro Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo Filho também será investigado

Com a abertura da investigação, os processos devem seguir para a Procuradoria-Geral da República (PGR) e para a Polícia Federal (PF) para que sejam cumpridas as primeiras diligências contra os citados. Ao longo da investigação, podem ser solicitadas quebras de sigilo telefônico e fiscal, além da oitiva dos próprios acusados.

Veja a lista dos ministros, senadores e deputados que serão investigados.

Ministros

1. Moreira Franco, ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República

2 - Bruno Araújo, ministro das Cidades

3 - Aloysio Nunes, ministro das Relações Exteriores

4 - Marcos Antônio Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

5 - Blairo Maggi, Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

6 - Helder Barbalho, ministro da Integração Nacional

7 - Eliseu Padilha , ministro da Casa Civil Eliseu Padilha

8 - Gilberto Kassab, ministro da Ciência e Tecnologia

Governadores

1 - Renan Filho, governador de Alagoas

2 - Robinson Faria, governador do Rio Grande do Norte

3 - Tião Viana, governador do Estado do Acre

Senadores

1. Romero Jucá (PMDB-RR)

2. Aécio Neves (PSDB-MG)

3. Renan Calheiros (PMDB-AL)

4. Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)

5. Paulo Rocha (PT-PA)

6. Humberto Costa (PT-PE)

7. Edison Lobão (PMDB-MA)

8. Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)

9. Jorge Viana (PT-AC)

10. Lidice da Mata (PSB-BA)

11. Ciro Nogueira (PP-PI)

12. Dalírio Beber (PSDB-SC)

13. Ivo Cassol (PP-RO)

14. Lindbergh Farias (PT-RJ)

15. Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM)

16. Kátia Abreu (PMDB-TO)

17. Fernando Collor (PTC-AL)

18. José Serra (PSDB-SP)

19. Eduardo Braga (PMDB-AM)

20. Omar Aziz (PSD-AM)

21. Valdir Raupp (PMDB-RN)

22. Eunício Oliveira (PMDB-CE)

23. Ricardo Ferraço (PSDB-ES)

24. Antonio Anastasia (PSDB-MG)

Deputados Federais

1 - Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara

2. Marco Maia (PT-RS)

3. Carlos Zarattini (PT-SP)

4. Paulinho da Força (SD-SP)

5. João Carlos Bacelar (PR-BA)

6. Milton Monti (PR-SP)

7. José Carlos Aleluia (DEM-BA)

8. Daniel Almeida (PCdoB-BA)

9. Mário Negromonte Jr. (PP-BA)

10. Nelson Pellegrino (PT-BA)

11. Jutahy Júnior (PSDB-BA)

12. Maria do Rosário (PT-RS)

13. Felipe Maia (DEM-RN)

14. Ônix Lorenzoni (DEM-RS)

15. Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE)

16. Vicentinho (PT-SP)

17. Arthur Oliveira Maia (PPS-BA)

18. Yeda Crusius (PSDB-RS)

19. Paulo Henrique Lustosa (PP-CE)

20. José Reinaldo (PSB-MA)

21. João Paulo Papa (PSDB-SP)

22. Vander Loubet (PT-MS)

23. Rodrigo Garcia (DEM-SP)

24. Cacá Leão (PP-BA)

25. Celso Russomano (PRB-SP)

26. Dimas Fabiano Toledo (PP-MG)

27. Pedro Paulo (PMDB-RJ)

28. Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA)

29. Paes Landim (PTB-PI)

30. Daniel Vilela (PMDB-GO)

31. Alfredo Nascimento (PR-AM)

32. Zeca Dirceu (PT-SP)

33. Betinho Gomes (PSDB-PE)

34. Zeca do PT (PT-MS)

35. Vicente Cândido (PT-SP)

36. Júlio Lopes (PP-RJ)

37. Fábio Faria (PSD-RN)

38. Heráclito Fortes (PSB-PI)

39. Beto Mansur (PRB-SP)

40. Antônio Brito (PSD-BA)

41. Décio Lima (PT-SC)

42. Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Correção:

Inicialmente, os nomes dos senadores Eduardo Amorim, Maria do Carmo Alves, Garibaldi Alves Filho, Marta Suplicy e Agripino Maria constavam na lista de investigados. No entanto, após a divulgação, o Supremo corrigiu as informações e informou que os inquéritos foram remetidos para nova manifestação da PGR. O mesmo vale para o caso do ministro da Cultura, Roberto Freire.

 

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