Humberto lembrou, ainda, que três ministros pernambucanos foram exonerados para votarem - Mendonça Filho (DEM), da Educação; Bruno Araújo (PSDB), das Cidades; e Fernando Coelho Filho (PSB), de Minas e Energia.
FAVORÁVEIS Ex-ministro de Comércio Exterior de Dilma Rousseff (PT), Armando Monteiro Neto, mostrou-se favorável à reforma. “Há de se atualizar todo esse arcabouço da legislação trabalhista, porque o mundo mudou, há o impacto de novas tecnologias. Nós precisamos crescentemente que essas relações sejam reguladas mais pelo contrato do que pela lei. A lei não acompanha as mudanças que ocorreram nesse ambiente. O ponto central é o seguinte: nada pode se traduzir em subtração de direitos, mas no reconhecimento de que os trabalhadores podem, quando for do seu próprio interesse, negociar e pactuar diretamente”, afirmou o petebista, em entrevista na Rádio Jornal, na manhã de ontem.
Armando falou, ainda, sobre o fim do imposto sindical. “É uma coisa anacrônica, que termina vinculando, em termos de contribuições, pessoas que nem sindicalizadas são”, afirmou.
Para Fernando Bezerra, “as reformas trabalhista e da previdência apontam para um caminho seguro e que certamente levará o Brasil a retomar o crescimento”. O socialista segue a mesma linha de defesa de Armando, de modernização da lei. “O mundo mudou, as exigências do mercado também e precisamos nos adaptar a elas, para que tenhamos uma economia competitiva. Esta modernização das lei do trabalho certamente vão contribuir para regulamentar setores e gerar os empregos que precisamos, diante de uma multidão de desempregados que ultrapassa os 13 milhões de pessoas”, disse Fernando, através de nota.