É 'muito provável' que Alckmin assuma o PSDB, diz ex-senador

Tasso Jereissati (CE) foi destituído do comando interino da sigla pelo senador Aécio Neves (MG)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10/11/2017 às 21:05
Tasso Jereissati (CE) foi destituído do comando interino da sigla pelo senador Aécio Neves (MG) Foto: Foto: Agência Brasil


O ex-senador José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela, braço teórico do PSDB, disse à reportagem que considera "muito provável" a hipótese do governador Geraldo Alckmin assumir a presidência da legenda na convenção que está marcada para o dia 9 de dezembro. Nesta quinta-feira, 9, o senador Tasso Jereissati (CE) foi destituído do comando interino da sigla pelo senador Aécio Neves (MG).

"Nesse momento, existem dois candidatos em campanha, mas há outra alternativa, que é a hipótese muito provável de Geraldo Alckmin assumir o posto", disse.

Alberto Goldman

Nesta sexta-feira, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez uma postagem em seu Facebook dizendo esperar que o novo presidente interino do partido, o ex-governador Alberto Goldman, "crie condições para que líderes experientes e respeitados, como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assumam posição central no partido".

Como o jornal O Estado de S. Paulo informou na última semana, o nome do chefe do Executivo paulista passou a ser cotado como alternativa para chefiar a sigla no próximo ano, o que evitaria um racha na convenção tucana.

Goldman assumiu interinamente o comando da sigla nesta quinta-feira, por indicação do senador Aécio Neves (MG), após a destituição do senador cearense. A justificativa do mineiro para a saída de Tasso foi garantir "isonomia" na disputa pelo comando do partido. Além de Tasso, que oficializou sua candidatura na quarta-feira, 8, Perillo, aliado de Aécio, também pleiteia a vaga.

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