'Temer não ficará refém do PSDB', diz líder do governo na Câmara

Ribeiro evitou comentar a crise interna dos tucanos, após Aécio Neves destituir o senador Tasso Jereissati do comando interino do PSDB
Estadão Conteúdo
Publicado em 10/11/2017 às 15:10
Ribeiro evitou comentar a crise interna dos tucanos, após Aécio Neves destituir o senador Tasso Jereissati do comando interino do PSDB Foto: Foto: ABr


O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou nesta sexta-feira (10) que o presidente Michel Temer não pode ficar aguardando a definição do PSDB sobre desembarque ou não do partido da base aliada para fazer uma reforma ministerial. De acordo com Ribeiro, Temer certamente não ficará "refém" dos tucanos.

"Se tem essa posição (do PSDB de romper com o governo), o presidente fica a vontade para decidir no tempo dele. Não acho que presidente pode ficar aguardando a definição de quem quer que seja, se está definido que se vai tomar essa posição. Certamente, ele não ficará refém. Não é uma questão de PSDB, é questão de governo", disse o líder do governo em entrevista na Câmara.

Crise entre os tucanos

Ribeiro evitou comentar a crise interna dos tucanos, após o senador Aécio Neves (MG), presidente licenciado do PSDB, destituir o senador Tasso Jereissati (CE) do comando interino da legenda. Mas avaliou que a situação deixa o partido em situação de "fragilidade". Aécio tirou Tasso da presidência interina do PSDB e o substituiu pelo ex-governador paulista Alberto Goldman.

O senador mineiro afirmou que o motivo da substituição é a "desejável isonomia" entre os candidatos ao comando definitivo da sigla, na eleição marcada para 9 dezembro. O senador cearense oficializou na quarta-feira, 8, sua candidatura à presidência nacional do PSDB. Ele deve ter como adversário na disputa o governador de Goiás, Marconi Perillo, que tem apoio do grupo ligado a Aécio.

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