Para prender Lula, vai ter que matar a gente. Confira outras 6 polêmicas de Gleise Hoffmann

“Para prender Lula, vai ter que matar a gente”. Esse foi o tom dado pela presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, nesta terça-feira (16), ao site Poder 360, sobre a possível condenação do ex-presidente pelo Tribunal Regional Federal da 4° região (TRF-4). As polêmicas não são novidade na vida política da petista. Confira abaixou as vezes que a senadora polemizou nas declarações.

1 - “Vamos fazer denúncia internacional, mobilização, não vamos reconhecer (a condenação de Lula). Não há nenhuma prova que incrimine o ex-presidente Lula. A decisão do juiz Sérgio Moro é uma decisão política”.

2 - “Não pensem que uma sentença de um juiz de primeiro grau vai inviabilizar o processo democrático, deixando Lula de fora das eleições. Nós temos que dizer em alto e bom som que uma eleição presidencial sem Lula não é eleição, é uma fraude à democracia brasileira.”.

3 - Em fevereiro 2015, em discurso na tribuna do Senado, ela chegou a afirmou que “ter uma taxa de desemprego em 4.3 é vital fundamental para realidade econômica do país.”

4 - Na sessão de julgamento do impeachment da ex-presidente Dilma, ela firmou que “o Senado Federal não tinha moral” para julgar a petista. Contudo o senador, e então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), a fez lembrar que, por intermédio dele, havia convencido o Supremo Tribunal Federal a retira seu indiciamento e de seu marido, Paulo Bernardo. Em março de 2016, a Polícia Federal havia iniciado o casal por corrupção passiva na Operação Lava Jato.

5 - “O braço para a aplicação do golpe foi a grande mídia, a concentração, o monopólio econômico da imprensa. A estrutura de telecomunicações do Brasil vem do tempo da ditadura”.

6 - “Comemoramos o cinquentenário da queda em combate e o assassinato posterior do guerrilheiro heroico, o comandante Ernesto Che Guevara, para que tenhamos sempre presente a necessidade da transformação social de nossos países”

Em defesa de Gleisi, o presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, afirmou que apenas usou uma figura de linguagem. “Nós estamos vivendo um momento difícil. É natural que as pessoas se expressem com indignação”. E complementa: “O que ela quis dizer é que iremos lutar enquanto vida tivermos. Gleisi nos representa nesse sentido.”

Após a polêmica se disseminar nas redes sociais, a senadora usou sua conta no Twitter para explicar a declaração. “Na minha fala ao site Poder 360, usei uma força de expressão para dizer o quanto Lula é amado pelo povo brasileiro. É o maior líder popular do país e está sendo vítima de injustiças e violências que atingem quem o admira. Como não se revoltar com condenação sem provas, Política e injusta?”

Em evento pró-Lula, ontem, no Rio de Janeiro, Gleisi invalidou a decisão do juiz Sérgio Moro . “Eu não vi nenhum jurista de nome se levantar pra defender a sentença do Moro.”E completou sobre sobre a mobilização do PT no dia 24. “Não precisam ter medo, nunca fizemos atos agressivos. Mas não seremos mansos sendo os direitos do povo serem retirados.”

LAVA JATO

No último dia 24 de Novembro, a procuradora-geral da república, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal que a Condenação de Gleise e seu marido pelo esquema de corrupção na Petrobras. Dodge pediu multa de R$ 4 milhões como reparação de danos morais e materiais.