O governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta terça-feira (23) que vai derrotar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e qualquer outro candidato petista na disputa presidencial deste ano.
Sobre o julgamento do petista, que ocorre nesta quarta-feira (24) em Porto Alegre, o tucano evitou declarar preferências por resultado. "Decisão judicial se respeita. Eu não tenho detalhes da questão jurídica nem sou da área do Direito", afirmou, durante inauguração da estação Higienópolis-Mackenzie, da Linha 4-Amarela do Metrô. "Eu aguardo a decisão da Justiça, qualquer que for".
"Agora, nós vamos enfrentar e derrotar o PT, seja quem for o candidato. Concorrente não se escolhe. Estamos preparados para enfrentá-los", declarou o governador.
Ao chegar à estação por volta das 10h, Alckmin foi recebido sob protesto do Movimento Passe Livre (MPL), que pede a revogação do aumento da tarifa de ônibus, metrô e trem. Estava presente ainda na agenda o prefeito em exercício de São Paulo, Bruno Covas.
Quando as portas da estação abriram para a entrada de Alckmin e das autoridades, 15 manifestantes gritaram frases de protesto, abriram uma faixa "4 reais nunca" e tentaram entrar.
Houve confusão e empurra-empurra. Além dos seguranças da ViaQuatro, concessionária responsável pela operação da Linha 4-Amarela, dois homens que aguardavam Alckmin empurraram os manifestantes e tentaram puxar a faixa do grupo.
Na confusão, o grupo foi expulso e barrado por seguranças que bloquearam a entrada na Rua da Consolação. O valor da passagem do transporte público subiu este ano de R$ 3,80 para R$ 4 na capital paulista.