A segurança pública é o principal tema da reunião que o presidente Michel Temer comandará nesta quinta-feira (1º), às 11h, no Palácio do Planalto. Foram convidados todos os governadores, ministros, os presidentes do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e da presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia.
Nessa quarta (28), Temer disse, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a intervenção federal no Rio de Janeiro vai restabelecer a ordem no estado. Ele defendeu que a ação "significa cumprir rigorosamente a lei, e, portanto, combater a criminalidade"
Além disso, de acordo com o presidente, o governo federal também deve investir em programas sociais no Rio. "Ao lado da segurança pública, o combate à criminalidade tem que se conectar com programas de natureza social", explicou.
Para reforçar as ações na segurança pública, o presidente da República criou o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, sob o comando do ministro Raul Jungmann. A pasta vai integrar as estratégias de segurança pública em todos os estados do país.
Ao criar o 29º ministério de seu governo, o presidente Michel Temer destacou novamente que tem contado com a ampla cooperação das Forças Armadas, disse que a intervenção na segurança do Rio foi "democrática" e não descartou ajudar outros Estados que necessitarem de apoio na área da segurança.
"Só chegamos à intervenção parcial no Rio de Janeiro, porque ela é parcial e democrática, porque está amparada pelo texto constitucional, e é uma intervenção civil, de forma acordada com o governador (Luiz Fernando Pezão)", afirmou o presidente, dizendo que a criação da pasta "enaltece o diálogo" "numa linha de quem despreza o autoritarismo".
O presidente - que deu posse nesta terça-feira, 27, ao ministro Raul Jungmann como ministro da Segurança - disse que o governo "trabalhou conjuntamente para chegarmos aqui em harmonia" e ressaltou que "desde o primeiro momento quando pedi a cooperação das Forças Armadas elas jamais se negaram, pelo contrario".