O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, denunciou a "perseguição criminosa" contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nesta sexta-feira (6) deveria se entregar para cumprir uma pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção.
"Lula tem sido um símbolo mundial de justiça e de democracia, mas as elites oligárquicas do Brasil, neofascistas, destaram uma perseguição criminosa", disse o presidente durante um ato no estado de Vargas (norte).
Maduro chamou a sentença contra Lula de uma "canalhice vexaminosa".
"Lula é um homem honesto que vem das fábricas, símbolo mundial de subversão, líder democrático, moral, comprometido com o povo (...) Lula livre! Parem com a perseguição contra Lula da Silva", clamou o presidente venezuelano.
O prazo para Lula se entregar à Justiça acabou às 17h00 desta sexta-feira sem que o ex-presidente desse sinais de quais são as suas intenções.
Lula, favorito nas eleições de outubro, está no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo rodeado por seus seguidores.
O ex-presidente foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro ao ser assinalado como proprietário de um tríplex oferecido pela construtora OAS em troca de contratos na Petrobras.