'Dentro do previsível' diz Jungmann sobre caminhoneiros em Brasília

Para o ministro da Segurança Pública, manifestação de caminhoneiros em Brasília é como outras que ocorrem na capital federal frequentemente
JC Online
Publicado em 03/06/2018 às 15:42
Para o ministro da Segurança Pública, manifestação de caminhoneiros em Brasília é como outras que ocorrem na capital federal frequentemente Foto: Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil


O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (Sem partido) minimizou os efeitos da movimentação de um grupo de caminhoneiros concentrados no estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília, neste domingo (3), e descartou a possibilidade de uma nova paralisação. Segundo presentes, eles estão aguardando protesto que vem sendo convocado nas redes sociais para amanhã na capital federal e outras cidades pelo País.

"As duas e meia o informe que eu recebi da Policia era de que havia 15 caminhões. Portanto, essa deve ser uma manifestação como as outras que Brasília recebe como capital politico e administrativo. Está dentro do absolutamente previsível", afirmou Jungmann. 

Questionado sobre a pauta de reivindicações dos caminhoneiros no local e se o governo receberia algum representante, o ministro respondeu que o governo já atendeu aos pleitos e "não tem mais o que negociar". Ele informou que a Polícia Militar do Distrito Federal está acompanhando a movimentação, mas até o momento não há nenhuma ofensividade. 

Boatos

Raul Jungmann disse, em entrevista à Rádio Jornal na última sexta-feira (1) que não passam de boatos a possibilidade de uma nova paralisação dos caminhoneiros anunciada para esta segunda-feira (4) nas redes sociais.

''Não existe uma articulação para refazer o movimento. Está se tentando criar um clima de ansiedade, de preocupação e divulgando fatos infundados'', disse o ministro, que acrescentou que conversou com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, ainda na sexta (1) e que foi identificada a origem do boato.

Segundo Jungmann, os boatos vão ser objeto de um inquérito pela Polícia Federal e que “providências estão sendo tomadas”. Ainda de acordo com o ministro, há movimentos isolados que querem retomar a greve, mas ressaltou: “nada semelhante” à greve que paralisou o País por 10 dias, criando uma crise de desabastecimento de combustíveis e de alimentos.

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