Na manhã deste sábado (05), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) recorreu ao Twitter para afirmar que o novo coordenador do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Murilo Resende, irá priorizar o ensino e não o que classificou como doutrinação de alunos em sala de aula.
"Murilo Resende, o novo coordenador do Enem é doutor em economia pela FGV e seus estudos deixam claro a priorização do ensino ignorando a atual promoção da “lacração”, ou seja, enfoque na medição da formação acadêmica e não somente o quanto ele foi doutrinado em salas de aula", disse.
Também em suas redes sociais, o capitão reformado já realizou declarações sobre seu posicionamento para o Enem em seu governo. Em uma delas, Bolsonaro criticou o ensino no País durante governos anteriores afirmando que alguns professores exerceriam doutrinação de caráter marxista em crianças e adolescentes nas salas de aula. Ele também criticou pontos relacionados a discussões sobre gênero nas escolas.
Murilo Resende foi escolhido pelo novo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, para ser o diretor de Avaliação de Educação Básica, órgão responsável pelo Enem.
Em novembro do ano passado, Bolsonaro chegou a criticar o Enem, afirmando que o exame foi um "vexame" e uma "doutrinação exacerbada". Para o presidente, as provas deveriam cobrar "conhecimentos úteis" para a sociedade em vez de tratar de assuntos que possam influenciar os jovens futuramente.
O presidente ainda voltou a criticar que o modelo das provas que estão sendo aplicadas no Brasil. “Não devemos fabricar militantes, mas preparar o jovem para que se torne um bom profissional no futuro. O modelo atual não funciona, temos péssimos indicativos. É preciso mudar!”, disse.
Dois dias após a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) voltou a criticar nesta terça-feira (06), o modelo das provas que estão sendo aplicadas no Brasil. “Não devemos fabricar militantes, mas preparar o jovem para que se torne um bom profissional no futuro. O modelo atual não funciona, temos péssimos indicativos. É preciso mudar!”, disse.