O Hospital Albert Einstein divulgou na tarde desta segunda-feira (4) um novo boletim médico sobre o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o documento, o presidente teve febre (37,3º C) na noite do domingo (3). Medicado, Bolsonaro deve ficar internado até, pelo menos, a próxima segunda-feira (11), segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, e não na próxima quinta-feira (6).
Também foi constatado um acúmulo de líquidos na região onde estava uma bolsa de colostomia. Alguns exames laboratoriais também apresentaram alteração. Os médicos administraram antibióticos e realizaram novos exames no presidente.
No último sábado (2), Bolsonaro havia tido uma paralisia intestinal. Ele foi levado para a unidade de cuidados semi-intensivos do hospital, onde está internado há uma semana. Segundo o boletim divulgado nesta segunda, o presidente voltou a ter funcionamento do intestino. Já foram registrados dois episódios de evacuação. Leia o boletim completo.
São Paulo, 04 de fevereiro de 2019 - 17:00
O excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, está internado em Unidade de Cuidados semi-intensivos do Hospital Israelita Albert Einstein. Apresentou, ontem à noite, elevação da temperatura (37,3 °C) e alteração de alguns exames laboratoriais. Foi iniciado antibioticoterapia de amplo espectro e realizados novos exames de imagem. Identificou-se uma coleção líquida ao lado do intestino na região da antiga colostomia.
Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local. Está no momento sem dor, afebril, em jejum oral, com sonda nasogástrica e nutrição parenteral exclusiva. Já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto.
Por ordem médica, as visitas permanecem restritas.
Médicos Responsáveis:Dr. Antônio Luiz Macedo, cirurgião
Dr. Leandro Echenique, cardiologista
Diretor Superintendente:?Dr. Miguel Cendoroglo, Diretor Superintendente do Hospital Israelita Albert Einstein
Embora o Planalto tenho improvisado um gabinete ao lado do quarto de Bolsonaro, ele segue sem agenda por recomendações médicas. Conversas estão sendo evitadas pois, segundo os médicos, falar pode fazer com que se acumulem gases que prejudicam a cicatrização no local da cirurgia.