O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está retornando à carceragem da Polícia Federal (PF) em Curitiba, após participar do velório e acompanhar a cremação do corpo de seu quinto neto, Arthur Lula da Silva, que morreu aos 7 anos por causa de uma meningite meningocócica.
Lula ficou cerca de duas horas no cemitério, onde chegou escoltado e acompanhou o velório e a cerimônia de cremação ao lado de amigos e da família.
O ex-presidente deixou o cemitério de São Bernardo do Campo, na região do ABC Paulista, de onde tomou helicóptero para se deslocar até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde embarca para Curitiba.
A viagem de volta à capital paranaense está sendo feita em avião do governo do estado, conforme pedido da Polícia Federal.
Além da família, o velório do neto de Lula contou com a presença de políticos próximos ao ex-presidente, como a ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP), o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o ex-deputado federal José Genoino (PT-SP).
Do lado de fora do crematório, dentro do cemitério, centenas de militantes se aglomeram em solidariedade ao ex-presidente e ao neto. Cantaram "Lula livre" e "Lula, guerreiro, do povo brasileiro", na esperança de que o petista saísse para um discurso. O ex-presidente, contudo, por determinação judicial, não pode falar com a militância, segundo o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto.