O ex-ministro da secretaria de governo de Michel Temer, Carlos Marun, afirmou que o ex-presidente estaria sendo vítima de uma "queda de braço entre o STF e a Lava Jato, em que se busca demonstrar poder ao arrepio da lei e em não conformidade com o estado de direito".
Marun deixou por volta das 12h30 desta sexta-feira, 22, a sede da PF no Centro do Rio, onde Temer está preso desde a noite de quinta-feira, 21, depois de passar cerca de meia hora com o ex-presidente. Marun, que já havia visitado Temer na quinta, voltou a dizer que o emedebista está triste e inconformado.
O ex-ministro contou ainda que Temer não prestou depoimento, conforme estava previsto. "Que eu saiba, não existe inquérito que autorize uma oitiva neste momento", disse, acrescentando que a prisão é "uma absurda injustiça e ilegalidade". "Tenho absoluta certeza de que ele provará sua inocência ", afirmou, completando: "Temer é um homem digno, honrado, com um patrimônio compatível com a sua renda. Essas acusações são indevidas".