''Clima é favorável'', diz ministro sobre aprovação de reforma no Congresso

De acordo com Osmar Terra, ministro da Cidadania, ''nem os deputados, nem os senadores, nem o governo tem saída'' se não a aprovação da reforma
ABr
Publicado em 29/03/2019 às 17:58
De acordo com Osmar Terra, ministro da Cidadania, ''nem os deputados, nem os senadores, nem o governo tem saída'' se não a aprovação da reforma Foto: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil


O ministro da Cidadania, Osmar Terra, disse nesta sexta-feira (29), em São Paulo, sentir um clima favorável no Congresso para a aprovação da reforma da Previdência. "Eu tenho conversado com deputados e o clima é favorável”, disse o ministro, que participou, pela manhã, de um evento na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). 

“Apesar dos ruídos que existem, não tenho dúvida que a Previdência será aprovada. Porque ela é necessária, nós não temos saída. Nem os deputados, nem os senadores, nem o governo tem saída. Nós temos que aprovar. Para o futuro do Brasil, até para o exercício da política responsável, não tem como não aprovar a reforma da Previdência”, disse.

"Eu acho que o presidente está delineando uma posição [que demonstra] não só a importância da reforma, tanto que trouxe Paulo Guedes para ser ministro - e o Paulo é um grande arauto dessa economia liberal e da necessidade da reforma - como também a postura de dar respaldo a todas as iniciativas que vão nessa direção", afirmou.

Lei Rouanet

Em entrevista a jornalistas, Terra disse ainda que o ministério estuda o estabelecimento de novas normas para a Lei Rouanet, que deverão ser anunciadas na próxima semana.

“O que nós vamos fazer agora é ‘startar’ uma nova etapa da Lei Rouanet, ou da Lei de Incentivo à Cultura - como estamos chamando, que é a de estabelecer regras que democratizem, que facilitem o acesso dos artistas populares, dos novos talentos, das regiões do Brasil que não recebem praticamente nenhum centavo e que passarão a receber e que passarão a ter incentivo”, disse o ministro. Segundo ele, serão valorizados projetos de outras áreas do Brasil, além do eixo Rio-São Paulo.

O ministro negou que os projetos referentes à lei estejam parados. “Não está parado. As coisas estão andando. Talvez não na velocidade que alguns desejam, mas as coisas estão andando”.

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