Após reunião de parlamentares com o secretário especial de Previdência do Ministério da Economia, Rogério Marinho, o governo aceitou negociar alterações no parecer da reforma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Marinho, no entanto, evitou dizer que há acordo fechado sobre pontos específicos.
O líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), chegou a anunciar que já havia acordo fechado para quatro pontos serem retirados do parecer do relator Marcelo Freitas (PSL-MG), o que foi negado por Marinho e pelo líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).
"Não existe meio acordo, conversamos em relação a alguns temas. Não dá para anunciar nem um tema. Só teremos acordo se for na sua integralidade", disse Marinho, após a reunião.
O líder do PP havia dito que saíram do texto: fim da multa do FGTS; exclusividade da Justiça Federal do Distrito Federal para julgar processos contra a União; alteração da idade para aposentadoria compulsória no Supremo Tribunal Federal, e condição para que só o Executivo faça mudanças no sistema previdenciário.