O presidente Jair Bolsonaro voltou a lamentar a prisão do segundo-sargento da Aeronáutica detido com cocaína na Espanha após desembarcar do avião reserva da Presidência. Segundo ele, o sargento jogou "na lama" o nome das instituições brasileiras, mas disse que situações como essa podem "ocorrer em qualquer lugar do mundo".
"Isso está sendo investigado. Ele jogou fora a vida dele, jogou na lama o nome de instituições e prejudicou o Brasil um pouco. Mas acontece em qualquer lugar do mundo, em qualquer instituição", afirmou o presidente.
Bolsonaro voltou a usar a Indonésia como exemplo para insinuar a punição que o segundo-sargento Manuel Silva Rodrigues. No país do sudoeste asiática, casos de tráfico de drogas são punidos com a pena de morte, que não existe no direito brasileiro.
"Eu lamento todo o ocorrido. Meu grande lamento é que não foi na Indonésia que seria mais um exemplo", afirmou o presidente que voltou a fazer referência ao brasileiro Marcio Archer que foi preso no país asiático por tráfico de drogas e executado após ser condenado a pena de morte.
Bolsonaro não tem agenda oficial neste domingo em Brasília. O presidente anunciou a intenção de ir a Belo Horizonte (MG) na terça-feira acompanhar o jogo entre Brasil e Argentina.