Cláudio Humberto*
Uma das maiores excrescências mantidas pelos políticos brasileiros como forma de se sentirem acima dos contribuintes, os carros oficiais do Senado custaram R$ 145,8 mil, apenas com combustível para levar e trazer senadores e autoridades no ano passado. O valor não leva em consideração outros gastos, como manutenção, lavagem e o custo de contratar o motorista à disposição das excelências, incluindo o recesso. Senadora pelo DF, Leila Barros (PSB) foi a que registrou a maior quilometragem rodada em apenas um mês. Foram 4.100 km em maio.
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O debate sobre privatizar a Casa da Moeda, que imprime dinheiro, selos e passaportes, e só dá prejuízo, é contaminado por mentiras da pelegada sindical e de políticos ardilosos. A deputada Benedita da Silva (PTRJ), por exemplo, tem dito que o Brasil corre o risco de vir a ser o único país do mundo a não imprimir a própria moeda. Lorota: o Brasil é um dos poucos que ainda mantém órgão público dedicado a imprimir documentos e notas. Desde 2017, o prejuízo foi de R$ 304 milhões. Balanços na Casa da Moeda revelam prejuízo de R$ 117,6 milhões em 2017, R$ 93 milhões em 2018 e R$ 92,5 milhões até setembro de 2019. Na Europa, quase não há órgãos públicos imprimindo dinheiro. Empresas especializadas são contratadas por longos períodos. No Reino Unido, uma empresa francesa venceu licitação para imprimir o novo passaporte pós-Brexit. Design alemão e impressão polonesa. Além do Brasil, só países mais atrasados imprimem o próprio dinheiro, tipo Afeganistão, Bulgária, Cazaquistão, Cuba.
Darci de Matos (PSD-SC) quer desfazer decisão do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) que criou o Certificado eletrônico de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV-e). Ele quer manter CRLV impresso.
O Conselho de Ética da Câmara analisa na terça (3) ações contra Filipe Barros (PR), Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Daniel Silveira (RJ), Carlos Jordy (RJ), Filipe Barros (PR) e Bibo Nunes (RS).
Alexandre Frota (PSDB-SP), novo amigão do governador João Doria, criou projeto para proibir a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. Alguém precisa avisar ao deputado que a proibição já é lei.
O deputado André Figueiredo (PDT-CE) apresentou projeto de lei para tentar impedir a privatização do Serpro, serviço de processamento de dados do governo federal. Para o deputado, o governo brasileiro deve ser exemplo em desenvolvimento de tecnologia da informação.
Para ter respeito, é preciso se dar o respeito.” Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) sobre o caso da verba extra de R$ 30 bilhões do orçamento ‘sequestrados’ pelo Congresso.
Segundo dados do Ministério da Economia, a execução orçamentária do governo é a maior da década. Em 2020, a média é superior a 50%. Em 2017, segundo colocado, o ano começou e acabou abaixo de 20%.
A deputada do PCdoB Perpétua Almeida (AC) ainda é a recordista absoluta da Câmara em gastos com o “cotão parlamentar”: R$ 524 mil só nesta legislatura. Desde que virou deputada, já gastou R$ 3 milhões.
*Cláudio Humberto assina coluna diária no Jornal do Commercio
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